sexta-feira, 1 de agosto de 2008



DANÇA

Em cada passo percorremos diversos caminhos, em cada giro viajamos o mundo, em cada olhar
transmitimos desejos, em cada toque multiplicamos sensações, em cada queda transcendemos a emoção, em cada dançasonhamos; com os pés no chão.
Por Rinaldo Donizete de Freitas


Dança, simplicidade de movimentos

Breve história da dança
Os sapatos na dança
Dicas gerais
Postura do casal na dança
Estilo e ritmo
A condução


Dança, simplicidade de movimentos


Geralmente achamos que nosso corpo é responsável por não conseguirmos concretizar certos objetivos, no entanto, existem diversos fatores que inibem nossas atitudes. Nosso cérebro é o principal responsável pela correta conclusão de nossos anseios. Nosso corpo apenas responde à estímulos enviados por nossa mente, quando por exemplo queremos contar até cinco utilizando os dedos da mão, apenas elevamos estes um a um até completarmos cinco. Quando desejamos pegar algum objeto que está a uma certa distância, apenas vamos ao seu encontro e concluímos nosso objetivo. Estas duas situações acima são simples de serem executadas, pois já fazem parte de nosso cotidiano, sendo concluídas quase que inconscientemente, no entanto é nosso cérebro quem envia as mensagens para que estas sejam efetuadas e nosso corpo apenas responde à estes estímulos.
O que ocorre quando nos deparamos como uma nova situação, que até então não havíamos presenciado é que nosso cérebro não tem domínio sobre todos os movimentos que esta ação exige, temos então que tentar executá-la diversas vezes para que a entendamos e nos condicionemos a realizá-la com clareza e exatidão.
A dança por se tratar de uma forma de expressão corporal e muitas vezes por não fazer parte de nosso cotidiano deve ser encarada como uma nova situação e como tal deve ser analisada e executada com harmonia entre cérebro e corpo. Como qualquer nova informação que exija o sincronismo destes dois agentes para ser concluída, só será efetuada com exatidão quando o corpo estiver recebendo corretamente os dados que lhe estiverem sendo enviados.
Devemos nos conscientizar que a expressão corporal é de fundamental importância para o ser humano, fazendo com que aperfeiçoemos nossa coordenação motora, trazendo ao nosso cotidiano uma grande paz de espírito e quando efetuada em grupo proporciona a convivência social saudável, além de estarmos fazendo exercícios físicos que com certeza beneficiarão nosso organismo. A dança como qualquer outra situação inusitada, às vezes nos causa exaustão, no entanto devemos sobrepor a este fator os benefícios que ela pode nos trazer.
"Transcendemos facilmente o limite de nossa compreensão". Sendo assim podemos dizer que as Danças de Salão, através dos movimentos que as constituem, nos causam uma sensação de alívio, de bem estar, de alegria, no entanto é complexo conseguirmos através de palavras explicar como a expressão corporal, através da dança, pode nos trazer tantos benefícios. Cada passo efetuado transporta em seus movimentos, por mais imperceptível que seja, todas as nossas sensações; nosso estado de espírito pode determinar com maior ou menor intensidade a facilidade com que transpomos certos obstáculos.
Lembramos ao dançarino que existem alguns requisitos básicos para que ele possa aprender os ritmos com mais facilidade:
- Tenha confiança no seu potencial, a aprendizagem dos ritmos das Danças de Salão depende, em grande parte, da força de vontade do aluno;
- Ao iniciar a aprendizagem de um ritmo, seja ela sozinha ou monitorada, relaxe, solte seus músculos, deixe a tensão de lado, sinta o ritmo que está sendo executado;
- E por último, o aluno deve ter paciência, pois cada um tem o seu tempo de aprendizagem. Alguns têm mais facilidade de se relaxarem enquanto outros demoram mais a se soltar; lembrando que a perfeição dos movimentos nas Danças de Salão só se dá com muita disciplina e treino.

Breve histórico da dança

Desde a antigüidade, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se comunicar. Encontramos influências culturais dos países onde são dançados e de onde são originários os ritmos. Cada cultura transporta seu conteúdo às mais diferentes áreas, dentre estas, as danças absorvem grande parte desta transferência, pois sempre foi de grande importância nas sociedades através dos tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objeto de culto aos deuses ou como simples entretenimento. No entanto em tempos mais remotos o sentido da dança tinha um caráter místico, pois era muito difundida em ritos religiosos e raramente era dançada em festas comemorativas.
O Renascimento cultural dos séculos XV/XVI trouxe diversas mudanças no campo das artes, cultura, política, dentre outras. Dentro deste contexto, a dança também sofreu profundas alterações que já vinham se arrastando através dos anos. Nesta época a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era dançada em festas pela nobreza apenas como entretenimento e como recreação.
Desde então a dança social foi se transformando e aos poucos tornou-se acessível às camadas menos privilegiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de dança: as danças populares; que, inevitavelmente, com estas alterações de comportamento foram se unindo às danças sociais, dando origem assim a uma nova vertente da música, dançada por casais, que mais tarde seria denominada Danças de Salão.

Os sapatos adequados para a dança

A escolha dos sapatos ideais para a dança é muito importante, pois nossos movimentos podem ser facilitados ou dificultados dependendo da escolha do calçado. Imagine que você, cavalheiro, está dançando e começa a efetuar um movimento em que tenha que mudar de direção rapidamente girando o corpo. Se você estiver usando um calçado com solado de borracha e seu pé estiver em contato com o chão, provavelmente terá dificuldades para virá-lo, no entanto se estiver usando um sapato com solado de couro com certeza seu passo será melhor sucedido.
É preferível que o cavalheiro use sapatos com sola de couro com salto tacão ( 4 cm ) ou taco comum ( 2 cm ). A dama deve usar um sapato com um salto de no mínimo 3 cm; usando estes tipos de sapatos com certeza o casal terá maior facilidade para deslizar no salão.

Algumas dicas

- Adentrem a pista de dança sempre no sentido em que os outros dançarinos estão dançando ( geralmente isto acontece no sentido anti-horário );
- Respeitem quem já está na pista e ocupem um espaço disponível na mesma;
- Tentem, ao adentrar a pista de dança, se adaptarem ao ritmo da música e a partir daí começarem a dançar; a dama deve deixar que o cavalheiro inicie os movimentos e acompanhá-lo;
- Não repousem o corpo sobre o parceiro;
- Não mexam excessivamente os ombros ;
- Durante a dança, não executem movimentos em que as pernas se abram excessivamente;
- Não deixem os braços muito abaixados nem acima dos ombros;
- Alguns ritmos exigem uma ginga maior, no entanto os movimentos com um requebrado mais acentuado, na maioria das vezes, devem ser executados pela dama;
- Não dancem com as mãos, esquerda ( o cavalheiro ) e direita (a dama) abertas, nem com os dedos entrelaçados;
- Não olhem para os pés enquanto estiverem dançando.

Postura adequada do casal na dança

- O cavalheiro deve deixar a sua face direita voltada para a face direita da dama;
- Exceto em algumas variações em que o casal tem a sua lateral como referência os dois devem olhar para frente;
- O espaço individual de dança deve ser dividido pela mão esquerda do cavalheiro e a mão direita da dama, estas devem estar dispostas exatamente no centro do espaço que separa um corpo e outro, não devendo nem um nem outro invadir o espaço de dança do parceiro. As mãos devem estar na altura média dos ombros do casal e devem estar seguras de palmas.
- Os cotovelos devem estar dispostos formando um ângulo de 45 graus em relação ao corpo.
- A mão direita do cavalheiro deve estar com os dedos abertos e repousar na altura média das costas da dama, lembrando que esta deve ter resistência para melhor conduzir a dama e dependendo do ritmo aumentará ou diminuirá a distância entre o casal; a mão esquerda da dama deve repousar sobre o ombro do cavalheiro;
- Na maioria dos ritmos, o pé direito do cavalheiro deve estar entre os pés da dama.

Particularidades do estilo e ritmo

Todas as pessoas têm ritmo, mas muitas se esquecem de que quando crianças faziam tudo o que desejavam e não existia limites para suas atitudes. Dentro deste contexto podemos dizer que todos nós temos ritmo e que apenas devemos retirar de nossas mentes os limites para nossas ações, pois as vezes a superação de nossas dificuldades está em transpormos obstáculos impostos por nós mesmos. Somos diretamente responsáveis por muitas das coisas que deixamos de fazer, pois desistimos ao menor sinal de dificuldade. "Podemos ter total controle sobre nossos corpos, apenas temos que reaprender a usá-lo e torná-lo assim cúmplice de nossas vontades em busca de nossos anseios".
Podemos dizer que cada dançarino tem seu estilo próprio. Na individualidade do estilo está contida a forma de se conduzir e de ser conduzida na pista de dança; cada pessoa tem em seus trejeitos e movimentos as principais características de seu estilo.
Quanto ao ritmo, podemos dizer que a princípio cada pessoa assimila com maior ou menor intensidade as vibrações que cada música transmite, no entanto o aluno deve se conscientizar de que este item é de fundamental importância para o correto aprendizado das Danças de Salão.

Técnicas de condução

Diante dos diversos itens que constituem as técnicas de dança, com certeza a condução ocupa um lugar de destaque, pois é imprescindível que o cavalheiro conduza a dama de forma consistente e elegante, deve efetuar movimentos de mãos, pernas e deslocamento claros, para que a dama, que deve estar suscetível as vontades do parceiro, perceba com clareza os passos que devem ser executados. A condução clara com certeza levará o casal a ter um melhor sincronismo em suas coreografias.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Se você é amante da dança e quer se divertir em Uberaba, vá até os seguintes lugares e você vai com certeza se surpreender com a variedade de ritmos:

  • Central Pub;
  • Bolero e Cia;
  • Fundo de Quintal;
  • João Garçon;

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A PRÁTICA LEVA A PERFEIÇÃO!!!!!!

sábado, 12 de julho de 2008